Não há registo igual nos livros que contam o passado da carreira do internacional português. Na segunda época na Luz, o jogador tem ganho importância nas decisões dos encarnados, pisando os calcanhares de Gonçalo Ramos na lista de melhores marcadores das águias na época. O Benfica garantiu um pé nos quartos-de-final da Liga dos Campeões ao vencer o Club Brugge por 2-0, na noite de quarta-feira. Desta vez, foram as águias que voaram nas asas de João Mário, elemento crucial em mais uma vitória encarnada.
O médio fez o golo que desbloqueou o encontro, de grande penalidade, dando vantagem ao Benfica na eliminatória. A prestação de João Mário até este momento da época em nada de compara à última conseguida, algo único até na carreira do jogador. Influência a crescer
A temporada de João Mário tem sido sem igual. O médio passou a última época debaixo de críticas pelo pouco rendimento sob o comando de Jorge Jesus e, mais tarde, Nélson Veríssimo. A época acabou com 2.953 minutos de jogo e apenas quatro golos marcados, com sete assistências e reunindo pouca simpatia junto dos adeptos. Nesta época, o momento do jogador acompanha o momento da equipa. Na liderança isolada da I Liga e com uma boa campanha pela Liga dos Campeões, João Mário mostra mais valor na equipa de Roger Schmidt. Em 32 j
ogos,
o português jogou 2.212 minutos, tempo suficiente para apresentar boas estatísticas. No plano defensivo, João Mário tem pouca importância, contando com a média de apenas um corte por jogo. No entanto, nas funções que mais desempenha no momento ofensivo, o médio internacional português conta com uma média de 41 passes por jogo, acertando perto de 89%. Em tantos passes, João Mário conta com cerca de um passe chave por jogo, contando com cinco assistências na temporada. O melhor de João Mário, no entanto, tem vindo ao cimo quanto se trata de marcar golos. Veia goleadora à vista No plano ofensivo, João Mário atravessa a melhor temporada. O médio português vai lançado na lista de melhores marcadores da época do Benfica. Melhor que o internacional luso, só mesmo o ponta de lança da equipa. Gonçalo Ramos lidera com 18 golos, seguindo-se João Mário com 16, nove deles obtidos através de grande penalidade. Tornou-se no primeiro jogador a marcar em quatro jogos da Liga dos Campeões pelo Benfica. Só em 1964/65, na antiga Taça dos Campeões Europeus, é que se viu algo assim, com José Torres a faturar contra Aris Bonnevoie e Chaux-de-Fonds um total de sete golos.
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